A Justiça de São Paulo concedeu prisão domiciliar a Karen de Moura Tanaka Mori, conhecida como a “Japa do Crime”.
A Justiça de São Paulo concedeu prisão domiciliar a Karen de Moura Tanaka Mori, conhecida como a “Japa do Crime”. Ela é viúva de Wagner Ferreira da Silva, apontado como um dos chefes da principal facção criminosa do estado, e é suspeita de lavar dinheiro do tráfico de drogas na Baixada Santista.
A decisão foi tomada pela 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital. A prisão domiciliar leva em consideração que Karen tem um filho de 12 anos e não é investigada por crimes violentos.
Karen utilizará tornozeleira eletrônica e o cumprimento da prisão domiciliar será integral e monitorado. “Apesar da gravidade dos fatos e dos indícios de autoria, que pairam contra a indiciada, concluo, em observância ao Código de Processo Penal, que ela faz jus à prisão domiciliar.”, diz a decisão.
Segundo a TV Tribuna, Karen deixou o Centro de Detenção Provisória Feminino de Franco da Rocha no dia 24 de fevereiro e está cumprindo a determinação da Justiça em sua residência, na capital paulista.
Karen foi presa no dia 8 de fevereiro pela Polícia Civil. A investigação, iniciada em junho de 2023, aponta Karen como uma das principais responsáveis pela lavagem de dinheiro do tráfico de drogas para a facção na Baixada Santista.
Na residência de Karen, foram apreendidos R$ 1 milhão e 50 mil dólares (cerca de R$ 249 mil na cotação atual) em dinheiro, além de um veículo da marca Audi. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva por não apresentar condições financeiras compatíveis com o valor apreendido.
O anúncio da prisão de Karen foi feito durante entrevista coletiva pelo secretário de segurança pública do estado, Guilherme Derrite, e pelo delegado geral de São Paulo, Artur José Dian.
Segundo Dian, as investigações apontam que Karen era um dos principais nomes na lavagem de dinheiro do tráfico de drogas para a facção na Baixada Santista.