Diante de sintomas de dengue, recomenda-se que o paciente procure atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua casa. As notificações geradas em cada bairro são importantes para subsidiar ações de combate à doença, em Barra do Garças.
De acordo com o boletim da última semana epidemiológica, Barra do Garças conta com 272 casos notificados de dengue. Nas últimas 5 semanas epidemiológicas, o Nova Barra foi o bairro que mais notificou casos, seguido do Santo Antônio, Centro e Vila Maria.
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O aumento no número de pessoas infectadas alerta para a necessidade da busca imediata de atendimento médico.
Febre acima de 38,5ºC, dor de cabeça, dor muscular e nos olhos, mal estar e manchas vermelhas na pele são sinais que devem ser considerados suspeitos para a dengue.
Na UBS, o médico avaliará os sintomas e solicitará os exames necessários. O exame de isolamento viral é fundamental para identificar o sorotipo do vírus, o que ajuda a determinar o tratamento mais adequado.
A depender das notificações registradas em cada região do município, a Prefeitura, por meio da Vigilância Ambiental e Vigilância Epidemiológica, toma medidas contra o Aedes aegypti, como o bloqueio químico. Esse procedimento consiste na aplicação de inseticidas para eliminar mosquitos adultos.
Cuidados contra o Aedes aegypti
Diante do cenário preocupante de aumento de casos da dengue, as medidas de controle à proliferação do mosquito Aedes aegypti são mais que urgentes.
Comumente o mosquito opta pelos ambientes domésticos para se reproduzir. Portanto, é fundamental vasculhar a casa e o quintal em busca dos criadouros do inseto, manter sempre limpas e tampadas a caixa d"água e outros reservatórios, armazenar o lixo de forma adequada, limpar calhas, desentupir ralos e evitar qualquer situação de depósito de água.
O uso de repelentes de pele ou elétrico, mosquiteiro e a instalação de telas nas janelas também são medidas recomendadas para manter distante a picada do inseto.
"O repelente de pele é indicado principalmente no final da tarde, horário que, para o mosquito, é mais agradável atacar. Nós indicamos o uso rotineiro do produto sobretudo às gestantes, até para evitar o possível risco de zika", lembra o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Marcos Vitor Carrijo.