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Escola alertou sobre sinais de negligência em menina de 4 anos que morreu após suspeita de violência sexual

Isabela Dourado de Oliveira, que antes residia em Soledade, no Rio Grande do Sul, mudou-se para o Distrito Federal com sua mãe e padrasto.

Por Comando da Notícia

26/03/2024 às 09:20:29 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Isabela Dourado de Oliveira, que antes residia em Soledade, no Rio Grande do Sul, mudou-se para o Distrito Federal com sua mãe e padrasto. Durante o período em que frequentava a escola na região gaúcha, foram observados sinais que levaram a instituição a informar o Conselho Tutelar sobre possíveis casos de negligência em relação à criança.

Isabela faleceu em 5 de fevereiro deste ano, seis meses após sua mudança para o DF, após supostamente sofrer violência sexual, o que resultou em uma parada cardíaca fatal. O padrasto, com quem ela e sua mãe residiam em Brasília, Igor Fernandes Pereira Ayres, está sob custódia desde o incidente.

O relatório da escola, datado de junho de 2023, revelou que Isabela frequentava a unidade desde agosto de 2021. Inicialmente, a menina demonstrava uma boa interação com os colegas e uma comunicação adequada. Ela foi descrita como curiosa, inteligente e assídua em seus estudos. No entanto, a preocupação com sua alimentação foi mencionada, pois Isabela muitas vezes se recusava a comer, apresentando palidez e fraqueza, segundo relatos da professora.

Em maio de 2023, a escola notou uma mudança no comportamento de Isabela, que passou a dormir excessivamente e se comunicar menos. Mesmo após alertas da escola, a mãe da criança afirmou que o comportamento de Isabela estava dentro do esperado. A escola também observou questões relacionadas à higiene e a necessidade de acordar a criança na escola por apresentar aparente taquicardia.

Documentos recentes sugerem que a história em torno da morte de Isabela pode ser reexaminada. Antes de se mudar para Brasília com sua mãe, Isabela teria enfrentado situações de maus-tratos nas cidades onde morou no Rio Grande do Sul. Documentos judiciais do estado mostram denúncias contra a mãe de Isabela, incluindo atrasos na aplicação de vacinas e supostos encontros sexuais.

Isabela faleceu em fevereiro deste ano. No dia do incidente, sua mãe estava ausente, deixando-a sob os cuidados de seu companheiro no apartamento. O padrasto, Igor Fernandes, reportou a ocorrência de uma convulsão e a falta de resposta aos estímulos por parte da criança.

Após investigações e depoimentos de testemunhas, Igor foi detido e levado à delegacia, onde enfrenta acusações de estupro de vulnerável resultando em morte.

A defesa da família do pai de Isabela, residente no Rio Grande do Sul, planeja solicitar uma investigação também sobre a mãe no caso da morte da menina. No entanto, tal solicitação ainda não foi formalizada junto à Justiça do Distrito Federal.

Fonte: GAZETA BRASIL
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