A investigação teve início em outubro de 2023.
Após meses de investigação, a Polícia Civil de Montes Claros de Goiás concluiu a operação "Fração" com o indiciamento de quatro pessoas envolvidas em crimes de desvio de dinheiro público na Câmara Municipal.
A investigação teve início em outubro de 2023, quando surgiram denúncias sobre a má utilização de recursos públicos na referida instituição. No dia 13 de novembro do mesmo ano, a operação "Fração" foi deflagrada, resultando no cumprimento de mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal e nos endereços ligados ao Presidente, Vice Presidente, contador e assessor jurídico da casa legislativa.
Durante a operação, documentos e aparelhos eletrônicos foram apreendidos para subsidiar as investigações. Após meses de trabalho, a Polícia Civil concluiu que os investigados cometeram crimes de peculato desvio (conhecido como "rachadinha"), falsidade ideológica (relacionada a diárias distribuídas e recebidas sem real utilização) e associação criminosa.
Além dos indiciamentos, a conclusão da investigação resultou na solicitação de afastamento das funções públicas do assessor jurídico e do contador, devido à renovação de seus contratos em 2024.
Os indiciados são Jefferson Pereira, ex-presidente da Câmara, Saulo de Oliveira, ex-vice presidente da Câmara, Danillo Queiroz, assessor contábil, e Marcelo Gracia, assessor jurídico. Este desfecho evidencia a seriedade das autoridades em combater a corrupção e garantir a integridade dos recursos públicos.
De acordo com o site Oeste Goiano, a reportagem procurou um dos indiciados para que, em contato com os demais, se manifestassem sobre o assunto, por meio de nota. Ele afirmou que uma resposta em nota conjunta seria difícil, pois eles não estavam reunidos no momento, mas isso será feito posteriormente.