O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu na manhã desta quarta-feira (17) o legado das políticas públicas de combate à fome e a pobreza dos primeiros governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu na manhã desta quarta-feira (17) o legado das políticas públicas de combate à fome e a pobreza dos primeiros governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A fala foi feita em um evento do G20.
Em sua fala, Haddad convidou bancos multilaterais a aderirem à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do governo brasileiro.
Ao tratar da questão, o petista disse que a fome e a pobreza são, "em última análise, o resultado de escolhas políticas" e citou medidas implementadas nas gestões Lula 1 e 2.
"Quando o presidente Lula foi eleito pela primeira vez, em 2002, deixou claro que a fome zero era sua principal prioridade. Desenvolvemos e implementamos uma série de políticas públicas bem-sucedidas, incluindo o Bolsa Família, o programa de alimentação escolar, incentivos à agricultura familiar, expansão da política de aposentadoria não contributiva, incluindo aposentadorias rurais e benefícios para a população urbana vulnerável", listou Haddad.
"Além disso, desenvolvemos um instrumento muito poderoso para identificar pessoas pobres, o chamado Cadastro Único. Criamos, assim, um legado de políticas de proteção social e de combate à fome", completou o ministro.
Em seguida, Haddad afirmou que os resultados foram "surpreendentes" e citou a queda do número de subnutridos no Brasil entre 2002 e 2014, mas lamentou o que chamou de "retrocessos" em outras administrações.