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O MPF argumenta que “o requerente, assim que posto em liberdade, não precisa de muito para conseguir se evadir e fugir da aplicação da lei penal brasileira”. A procuradoria também sustenta que o documento brasileiro apresentado por ele à PF “é ideologicamente falso e, com isso, Rubens (ou Ruben), de fato, praticou o crime de uso de documento falso”.
Bruno da Cunha de Araújo Pereira era indigenista e um dos maiores especialistas em indígenas que vivem em isolamento no Brasil. Pereira estava licenciado da Funai e trabalhava como assessor da Univaja. Nascido no Recife, tinha 41 anos e deixou esposa e três filhos.
O jornalista Dom Phillips colaborava com diversos jornais no exterior, como o The New York Times, The Guardian e The Washington Post. Ele realizou diversas viagens para a Amazônia, onde fez reportagens sobre desmatamento e crimes. Ele vivia no Brasil há 15 anos e era casado com uma brasileira.
No dia 5 de junho de 2022, o indigenista e o jornalista desapareceram a poucos quilômetros do Vale do Javari. Entre os dias 17 e 18 daquele mês, a PF confirmou o reconhecimento dos restos mortais pertencentes às vítimas.
Na ocasião da prisão, advogado de defesa de Rubens Villar Coelho, Eduardo Rodrigues, informou à CNN que seu cliente não tem envolvimento com as mortes de Dom e Bruno.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Suspeito por mortes de Dom e Bruno é solto após pagar R$ 15 mil de fiança no site CNN Brasil.
CNN BRASIL