O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, caracterizou nesta sexta-feira (03) os desdobramentos ocasionados pelas chuvas no Rio Grande do Sul como “a maior catástrofe meteorológica” da região, ressaltando que algumas cidades já enfrentam escassez de água, combustível e mantimentos.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, caracterizou nesta sexta-feira (03) os desdobramentos ocasionados pelas chuvas no Rio Grande do Sul como “a maior catástrofe meteorológica” da região, ressaltando que algumas cidades já enfrentam escassez de água, combustível e mantimentos.
Pimenta ainda disse que o foco primordial do governo federal é o resgate das pessoas isoladas. As falas foram feitas em uma entrevista no “Bom dia Ministro”.
“Conversei recentemente com o general Hertz, encarregado da operação [das Forças Armadas]. Estivemos em trabalho contínuo durante toda a madrugada, já mobilizamos mais de 600 homens, além de dezenas de botes salva-vidas, caminhões e equipes percorrendo áreas de difícil acesso, como encostas de morros, para salvar famílias”, declarou Pimenta.
“O volume de chuvas persiste, e há previsões de que essas condições se mantenham até o próximo domingo em algumas áreas. Neste momento, temos 141 trechos de rodovias interrompidos, entre vias federais e estaduais. Isso tem causado falta de combustível em algumas cidades, interrompido o trabalho de máquinas na limpeza e obstrução, pois não há diesel disponível. Já há localidades enfrentando escassez de água, alimentos e as ambulâncias não conseguem circular pelo estado, enquanto médicos de plantão não conseguem chegar às cidades”, disse o ministro.
“Nunca vi nada semelhante. Conheço bem o estado e já enfrentei diversas situações dramáticas e delicadas, mas posso afirmar que nunca houve uma enchente como esta”.
O boletim divulgado pela Defesa Civil do RS nesta manhã confirmou 31 óbitos, 56 feridos e 74 pessoas desaparecidas em todo o estado.
Ademais, há 7.165 indivíduos em abrigos e outros 17.087 desalojados, distribuídos por 235 municípios afetados.
“No entanto, estamos inteiramente dedicados a esta missão, conforme orientação do presidente Lula, para garantir que não faltem recursos nem efetivos. O suporte total e a prioridade da ação do governo federal estão voltados para o Rio Grande do Sul”, afirmou.