Amália morreu aos 39 anos, no Hospital Vila Nova Star, em SP, onde estava internada desde 1º de maio.
O primeiro suplente Nelson Barbudo (PL) vai assumir nos próximos dias a vaga de deputado federal em substituição a Amália Barros. A morte da parlamentar, que fazia parte da bancada do PL na Câmara Federal, foi confirmada na madrugada deste domingo (12).
Nelson Barbudo já foi deputado federal Em 2018, se elegeu como o mais votado em Mato Grosso aproveitando a popularidade do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL). No entanto, conseguiu apenas a primeira suplência em 2022.
Em 2018, Barbudo fez 126.249 votos. Na eleição seguinte, obteve somente 53.285 votos. A redução foi de quase 58%.
Morte prematura
Amália Barros morreu aos 39 anos, no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ela estava internada desde 1º de maio, para retirada de um nódulo no pâncreas. Neste período, passou por sete cirurgias.
No sábado (11), a assessoria informou que a Amália Barros passaria por uma nova cirurgia para tratar de complicações no fígado. A parlamentar não resistiu e acabou morrendo no início da madrugada deste domingo.
Formada em jornalismo, Amália Barros perdeu a visão do olho esquerdo por conta de uma infecção, a toxoplasmose, aos 20 anos. Após passar por 15 cirurgias, removeu o olho em 2016 e passar a usar uma prótese ocular.
Fazendo a defesa dos monoculares, Amália Barros se aproximou da primeira-dama Michelle Bolsonaro e foi eleita deputada federal por Mato Grosso com mais de 70 mil votos. Na Câmara dos Deputados, integrou as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação, entre outras.
Amália Barros era casada com o pecuarista Thiago Boava, de Campo Novo do Parecis. Informações sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgadas.