Com a redução do nível dos rios, a Secretaria Municipal de Obras (SMO) de Canoas deu início à instalação de bombas nas áreas dos diques do Mathias Velho e do Rio Branco, com o objetivo de retirar a água dos bairros do lado oeste da cidade.
Com a redução do nível dos rios, a Secretaria Municipal de Obras (SMO) de Canoas deu início à instalação de bombas nas áreas dos diques do Mathias Velho e do Rio Branco, com o objetivo de retirar a água dos bairros do lado oeste da cidade. A operação, que teve suas primeiras unidades ativadas na noite de quarta-feira (15), planeja instalar mais de 40 equipamentos de bombeamento nos diques. Essas bombas, que funcionarão 24 horas por dia, são fruto de parcerias com o setor empresarial local e também com o poder público de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Argentina.
“O início deste processo agora foi possível porque era necessário que o nível da água dos rios baixasse o suficiente para que o bombeamento fosse eficaz. Com a redução do nível do Guaíba, começamos este trabalho de instalação de bombas e gradualmente continuaremos a instalação nos diques do Mathias Velho e do Rio Branco. Desde o primeiro momento, o prefeito Jairo Jorge determinou que déssemos atenção total a esta demanda de escoamento da água do lado oeste da cidade”, explicou o secretário de Obras, Guido Bamberg.
Bamberg também informou que parte dos equipamentos anteriormente utilizados para bombeamento no bairro Niterói será deslocada para o dique do Rio Branco nas próximas horas. Segundo ele, serão investidos mais de R$ 200 milhões na recuperação das casas de bombas, na reconstrução dos trechos danificados dos diques e na instalação de equipamentos móveis de bombeamento.
Diques e Casas de Bomba Comprometidos
Devido à força das águas que atingiram Canoas e a Região Metropolitana, a estrutura dos diques Mathias Velho e Rio Branco foi rompida na madrugada de sexta-feira (3) para sábado (4). A Prefeitura estima uma ruptura de 50 metros em ambas as estruturas, o que resultou em enchentes no lado oeste da cidade. As casas de bomba 3, 4, 5, 6, 7 e 8 também foram afetadas e tiveram seu funcionamento imediato comprometido.