As gigantes do setor aéreo brasileiro, Azul e GOL, deram um passo significativo em direção à ampliação de suas ofertas de voos domésticos ao firmarem um acordo de cooperação comercial por meio de um ‘codeshare’.
As gigantes do setor aéreo brasileiro, Azul e GOL, deram um passo significativo em direção à ampliação de suas ofertas de voos domésticos ao firmarem um acordo de cooperação comercial por meio de um ‘codeshare’. Esse acordo, que entra em vigor a partir do final de junho, marca uma nova era de colaboração entre as duas companhias, trazendo benefícios diretos para os consumidores em todo o país.
O ‘codeshare’ é uma prática comum na aviação comercial, envolvendo o compartilhamento de rotas exclusivas entre as empresas envolvidas. Nesse caso, significa que os voos operados por uma das companhias estarão disponíveis para reserva nos canais de vendas de ambas. Isso resultará em uma rede expandida de rotas, conectando a maioria das cidades brasileiras e os principais mercados do país.
Com essa parceria estratégica, os passageiros poderão desfrutar de centenas de novas opções de rotas domésticas, além de conexões mais convenientes, prometendo uma experiência de viagem mais fluida e eficiente.
A união das duas empresas, que juntas possuem cerca de 1.500 decolagens diárias, criará mais de 2.700 oportunidades de viagens com apenas uma conexão, ampliando significativamente as opções disponíveis para os viajantes.
É importante ressaltar que as rotas operadas em conjunto pelas duas companhias não serão incluídas no acordo de ‘codeshare’, mantendo a independência operacional de ambas.
Enquanto a Azul e a GOL celebram essa parceria, a situação financeira da GOL permanece sob escrutínio, com a empresa buscando reorganização judicial nos EUA. Essa fragilidade financeira levantou especulações sobre um possível interesse de aquisição por parte da Azul.
Embora não haja confirmação oficial sobre uma fusão ou aquisição, executivos do setor não descartam essa possibilidade, considerando a abordagem histórica da Azul em relação à expansão por meio de aquisições estratégicas.
Essa não é a primeira vez que rumores de aquisição circulam no setor. Durante a pandemia em 2020, a Azul e a Latam anunciaram um acordo semelhante de compartilhamento de voos, que posteriormente foi desfeito. Rumores de uma possível aquisição da Latam pela Azul também surgiram na época, mas não avançaram.
Devido ao caráter estritamente comercial do acordo, sem alterações na estrutura acionária das empresas envolvidas, não será necessário o aval de órgãos reguladores como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).