Em artigo, publicado em seu portal oficial, Sarney ressaltou que o país passa por um momento de “ataque sistemático” do Poder Executivo contra o Poder Judiciário. E criticou o que chamou de “contrato secreto” entre o Executivo e o Legislativo, uma referência indireta às emendas de relator, apelidadas de orçamento secreto.
“No próximo domingo, o eleitor decidirá se vota pelo fim da democracia ou por sua restauração. Esse voto não é para quatro anos de governo: é um voto para o destino do Brasil”, afirmou.
Para o Sarney, o voto na reeleição do presidente é “contra as instituições” e que terá como consequência “anos de autocracia, um regime de força, construído na mentira sistemática e no abuso do poder”.
“O voto em Lula –que já tem seu lugar na história do Brasil como quem levou o povo ao poder e como responsável por dois excelentes governos– é voto pela democracia, pela volta ao regime de alternância de poder, pela busca do estado de bem-estar social. A diferença é clara”, afirmou.
O MDB, partido de Sarney, declarou neutralidade nos segundo turno e liberou os diretórios estaduais. Mas, além de Sarney, a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que foi candidata à Presidência neste ano, também anunciou apoio a Lula.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Na reta final, Sarney declara apoio a Lula no site CNN Brasil.