A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se posicionou nesta sexta-feira (14) contra a prática de aborto.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se posicionou nesta sexta-feira (14) contra a prática de aborto. No entanto, ela criticou o Projeto de Lei (PL) do aborto, cuja urgência foi aprovada na Câmara dos Deputados, classificando-o como desumano para as mulheres. Silva também comentou sobre a possibilidade de a pena para uma vítima de estupro que realizar um aborto ser maior do que a do próprio estuprador.
“Eu acho que é uma instrumentalização de um tema que é complexo, muito delicado na sociedade brasileira. Eu, pessoalmente, sou contra o aborto, mas acho que é uma atitude altamente desrespeitosa e desumana com as mulheres. Achar que o estuprador deve ter uma pena menor do que a mulher que foi estuprada e que não teve condição de ter acesso de forma, dentro do tempo, para fazer o uso da lei que lhe assegura o direito ao aborto legal”, declarou a ministra.
Nesta sexta-feira, Marina Silva, o ministro da Integração, Waldez Góes, e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, se reuniram com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, no Palácio do Planalto. O encontro abordou os incêndios e a seca no Pantanal, além de questões relacionadas à Floresta Amazônica.
Após a reunião, Marina e Waldez concederam uma entrevista coletiva, onde anunciaram a criação de uma sala de situação para tratar dos incêndios e da seca no Pantanal e na Amazônia. O objetivo é implementar ações de prevenção para mitigar os impactos de eventos extremos.