O Ministério da Defesa é a pasta com a maior proporção de vínculos de servidores, aposentados e pensionistas no governo federal, conforme dados do Portal da Transparência.
O Ministério da Defesa é a pasta com a maior proporção de vínculos de servidores, aposentados e pensionistas no governo federal, conforme dados do Portal da Transparência. O órgão concentra 39,6% de todos os servidores da União, dos quais 60% são provenientes do Exército. A Marinha e a Aeronáutica representam, cada uma, 19% desse total.
O segundo maior número de servidores, aposentados e pensionistas está no Ministério da Educação, com 35,5% dos vínculos.
Quando considerados apenas os pensionistas, os militares dominam com 50,9% dos vínculos entre todos os servidores que recebem pensões da União.
Em dezembro de 2023, a Previdência dos militares registrou um déficit de R$ 49,7 bilhões, um aumento de 3,6% em relação ao déficit de R$ 47,8 bilhões registrado entre janeiro e dezembro de 2022.
O Ministério da Defesa é a sétima maior despesa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ficando atrás dos ministérios da Fazenda, Previdência Social, Desenvolvimento, Saúde, Educação e Trabalho. Até o momento, foram empenhados R$ 42 bilhões no exercício orçamentário deste ano.
Os militares justificam a manutenção do Sistema de Proteção Social das Forças Armadas com base em diversos fatores, como risco de vida, disciplina rígida, dedicação exclusiva, disponibilidade permanente, mobilidade geográfica, vigor físico, proibição de participação em atividades políticas e sindicais, bem como restrições a direitos sociais.
A possível revisão dos benefícios dos militares, proposta pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, enfrenta resistência dentro do próprio governo.