A investigação sobre a morte do idoso Carlos Alberto Felice, de 77 anos, sofreu uma reviravolta nesta quinta-feira (18).
A investigação sobre a morte do idoso Carlos Alberto Felice, de 77 anos, sofreu uma reviravolta nesta quinta-feira (18). O delegado responsável pelo caso negou categoricamente a informação de que a vítima guardava R$ 3,5 milhões em espécie dentro de casa. A notícia, que se espalhou rapidamente nas redes sociais, foi desmentida pela polícia após depoimentos de familiares, amigos e advogados.
“Esse valor é fake”, afirmou o delegado ao g1. Segundo ele, a informação surgiu após a venda de um imóvel de Felice, mas não há provas de que ele tivesse recebido uma quantia tão alta em dinheiro.
"Esse valor é fake, ele não recebeu essa quantia em dinheiro, ele não tinha essa quantia em dinheiro em casa. Se ele tinha alguma quantia, era um valor baixo. Deve ter surgido por conta do boato da venda da casa," eslareceu.
O corpo do idoso foi encontrado na terça-feira (16) em sua residência no Jardim Europa, com sinais de violência e amarrado com fios elétricos. O carro da vítima também desapareceu, o que levou a polícia a investigar o caso como latrocínio.
A polícia civil trabalha com a hipótese de que Felice tenha sido morto no dia 12 de julho após ser atingido por golpes de madeira na cabeça. As investigações continuam para identificar o autor do crime e esclarecer a motivação.