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Dono de loja de armas que teve arsenal furtado é preso no DF; saiba o motivo

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou na manhã desta segunda-feira (19) uma operação contra uma organização criminosa envolvida no furto de um arsenal de armas de fogo de uma loja em Ceilândia.

Por Comando da Notícia

19/08/2024 às 09:19:26 - Atualizado há
Foto: Gazeta Brasil

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), deflagrou na manhã desta segunda-feira (19) uma operação contra uma organização criminosa envolvida no furto de um arsenal de armas de fogo de uma loja em Ceilândia.

O proprietário da loja foi preso por fraude processual e participação no comércio irregular de armas. Além disso, a PCDF cumpriu mandados de prisão preventiva contra outras quatro pessoas suspeitas de arrombar o estabelecimento e furtar as armas.

As investigações começaram após o furto, registrado no início de junho deste ano. A polícia descobriu que os criminosos planejaram o crime desde maio, alugando um imóvel ao lado da loja e usando documentos falsos. Eles abriram buracos nas paredes para acessar o estabelecimento e roubar o arsenal.

O dono da loja inicialmente informou o desaparecimento de 76 armas, mas as investigações revelaram que ele tentou manipular a apuração, informando um número falso de armas supostamente roubadas. A fraude processual foi identificada, e a polícia confirmou o furto, embora em menor escala do que o relatado pelo proprietário.

Segundo a investigação, o empresário já havia vendido armas ilegalmente antes do furto e as declarou como subtraídas posteriormente. Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de armas de fogo, munições e acessórios em posse do empresário, para impedir sua comercialização ilegal.

Até o momento, a polícia não identificou vínculos entre os criminosos que realizaram o furto e o proprietário da loja. Os envolvidos responderão por falsificação de documentos, uso de documentos falsos, furto qualificado, comércio ilegal de armas de fogo e associação criminosa, com penas que variam de 1 a 12 anos de reclusão.

A loja Delta Guns, invadida e furtada em 8 de junho deste ano, já havia sofrido outro prejuízo com o desaparecimento de armamentos. Cinco dias antes do assalto, o irmão do proprietário foi condenado por furtar 16 pistolas, 5 revólveres e 1 fuzil do mesmo estabelecimento no ano anterior.

Esse crime ocorreu enquanto o empresário estava viajando. O irmão, que prestava serviços variados para ele, incluindo limpeza e recarga de munições, subtraiu 22 armas que estavam no apartamento do comerciante. Embora tenha confessado o furto de apenas 8 armas, câmeras de segurança capturaram o momento em que ele saía do prédio com malas contendo os armamentos. Apenas duas pistolas foram recuperadas.

O depoimento do autor revela que ele inicialmente escondeu as armas na casa de dois amigos, sendo uma dessas residências localizada no Entorno do DF. Parte das armas teria sido levada por policiais militares de Goiás, e o restante foi apreendido por PMs do Distrito Federal. Com medo, o autor fugiu e se escondeu em um imóvel de Ceilândia, onde acabou sendo encontrado.

Fonte: GAZETA BRASIL
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