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INVESTIGAÇÃO

Mulher que fingiu ter câncer para dar golpes causou prejuízo de mais de R$ 150 mil, diz delegado

Kamilla Morgana Mendes Borges foi indiciada pela Polícia Civil pelo crime de estelionato. Ela está presa desde o dia 30 de julho.


Kamilla Morgana Mendes Borges, que mentiu sobre ter câncer para aplicar golpes, foi indiciada pela Polícia Civil pelo crime de estelionato, em Aparecida de Goiânia. Ao g1, o delegado Igomar de Souza explicou que a investigação estimou um prejuízo de mais de R$ 150 mil às vítimas dos golpes.

"Ela utilizava em proveito próprio, custeando um padrão de vida a custas das doações", explicou o delegado.

Ela foi indiciada por estelionato no dia 9 de agosto e está presa desde o dia 30 de julho. Ao g1, a defesa de Kamilla Morgana disse que só vai se pronunciar sobre o caso judicialmente e informou que o processo foi transferido da comarca de Aparecida para Goiânia.

Durante a investigação, a polícia explicou que Kamilla usava o dinheiro obtido com o golpe epara levar uma vida de luxo e até fazer procedimentos estéticos.

Entenda o caso

Kamilla Morgana Mendes Borges foi denunciada pelo professor de artes Gustavo Henrique de Moura. Ele relatou que, durante as aulas que dava para Kamilla e seu filho, a mulher alegava ter câncer de mama, que teria se espalhado pelo corpo. Ela usava uma bandana para cobrir os cabelos e chegou a fazer vídeos em uma cama de hospital para pedir dinheiro nas redes sociais.

"Quando eu ia ensinar ela a desenhar, ela tremia e fingia fraqueza. Por ter esse contato com ela e a família, não pensei que faria uma maldade", declarou Gustavo.

O professor informou que pagou boletos enviados pela mulher, que alegava serem para custear tratamentos. Gustavo Henrique afirmou ter tido um prejuízo de R$ 53 mil.

De acordo com a polícia, Kamilla usava o dinheiro das doações para levar uma vida de luxo, incluindo o custeio de procedimentos estéticos e até aluguel de apartamentos de alto padrão.

"Ela tinha uma vida de gastos, de luxos. Ela alugava até apartamento de alto padrão. Ela usou desse artifício para sensibilizar e emocionar a vítima, que acreditava estar ajudando o próximo, num ato de generosidade. Mas, infelizmente, era tudo mentira", declarou Igomar de Souza Caetano.

G1/GO

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