Um segundo foguete está programado para ser lançado nesta quinta-feira (27) e realizará 13 experimentos adicionais projetados para informar o desenvolvimento de armas hipersônicas, disse a Marinha.
Os dados coletados desses testes ajudarão no desenvolvimento do sistema hipersônico Convencional Prompt Strike da Marinha e da Arma Hipersônica de Longo Alcance do Exército. Os dois programas usarão o Common Hypersonic Glide Body, um projétil transportado no topo de um foguete de reforço que se aproxima de seu alvo a velocidades superiores a Mach 5.
Armas hipersônicas viajam a velocidades superiores a Mach 5, ou aproximadamente 6.437,3 quilometros por hora, tornando-as difíceis de detectar e interceptar a tempo. Os mísseis também podem manobrar e variar a altitude, permitindo-lhes escapar dos sistemas de defesa antimísseis.
O Pentágono fez do desenvolvimento de armas hipersônicas uma de suas principais prioridades depois que a China realizou lançamentos hipersônicos bem-sucedidos no ano passado e a Rússia começou a usar mísseis hipersônicos em sua guerra na Ucrânia.
Depois que a China testou uma arma hipersônica em 2021, o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, chamou o teste de “um evento tecnológico muito significativo” que é apenas um elemento das capacidades militares da China.
“As capacidades militares chinesas são muito maiores do que isso”, disse Milley em outubro de 2021. “Eles estão se expandindo rapidamente no espaço, no ciberespaço e depois nos domínios tradicionais de terra, mar e ar”.
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