A disparidade salarial entre homens e mulheres no setor privado aumentou desde o início do ano.
A disparidade salarial entre homens e mulheres no setor privado aumentou desde o início do ano. Atualmente, as mulheres recebem, em média, 20,7% a menos do que os homens. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revelando um aumento em relação à diferença de 19,4% registrada até março.
O relatório aponta que a desigualdade é ainda mais acentuada para mulheres em cargos de direção e gerência, que recebem apenas 73% do salário dos homens em posições similares, resultando em uma diferença de 27% em relação ao que receberiam se houvesse equidade de gênero.
O levantamento, que abrange 18 milhões de trabalhadores em 50.692 empresas com 100 ou mais funcionários, revela que a remuneração média é de R$ 4.125. No entanto, essa média oculta variações significativas por gênero e raça.
As médias salariais, quando agrupadas por esses critérios, são as seguintes:
– Mulheres negras: R$ 2.745,76
– Mulheres não negras: R$ 4.249,71
– Mulheres (geral): R$ 3.565,48
– Homens negros: R$ 3.493,59
– Homens não negros: R$ 5.464,29
– Homens (geral): R$ 4.495,39