A escassez hídrica que ocorre em todo o país vai doer, e muito, no bolso do consumidor no mês de outubro. Isso porque a conta de energia estará na tarifa vermelha, patamar 2, condição mais cara do sistema de cobrança das companhias.
Com isso, haverá uma cobrança extra de R$ 7,877 na conta de luz para cada 100 kWh (quilowatts-hora), segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Desde agosto de 2021 não havia essa cobrança na conta dos brasileiros. Ela ocorre devido ao risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas. Além disso, houve influência do preço da energia no mercado.
Tarifa atualizada
Em março, a Aneel aprovou uma redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias. Com o ajuste, os preços ficaram assim:
- Bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
- Bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado, ou R$ 1,88 a cada 100 kWh;
- Bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado, ou R$ 4,46 a cada 100 kWh;
- Bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado, ou R$ 7,87 a cada 100 kWh.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica.
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