Omar Bin Laden, um dos filhos do fundador da Al Qaeda, Osama bin Laden, foi deportado da França e agora enfrenta uma proibição permanente de entrada no país. O ministro do Interior francês, Bruno Retailleau, confirmou que assinou uma ordem proibindo a entrada de Omar no território francês, mas não forneceu detalhes sobre o momento da deportação ou o destino do indivíduo.
Retailleau destacou que Omar deixou a França no ano passado, e a proibição de entrada foi motivada por postagens nas redes sociais, nas quais ele glorificava o terrorismo. “A lei francesa proíbe a apologia do terrorismo em geral ou de atos terroristas já cometidos”, afirmou o ministro, ressaltando a seriedade das acusações.
De acordo com o jornal Le Publicateur Libre, uma conta no X com o nome de usuário @omarbinladin1 postou, em 2 de maio de 2023, uma mensagem em homenagem a Osama bin Laden, no 12º aniversário da morte do terrorista, responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001, que resultaram na destruição do World Trade Center em Nova York.
Omar Bin Laden, por sua vez, alegou que as acusações contra ele eram baseadas em “informações falsas”. Mesmo tendo recebido autorização para permanecer na França por meio de sua esposa britânica, essa permissão foi revogada, resultando em sua ordem de saída do país.
Recentemente, um tribunal francês rejeitou um recurso de Omar contra a ordem de deportação, levando o ministro do Interior a anunciar uma "proibição administrativa de entrada". Essa decisão visa garantir que Omar Bin Laden não possa retornar à França por qualquer motivo.
As autoridades francesas seguem vigilantes em relação a questões de segurança nacional, destacando a importância de combater qualquer forma de apologia ao terrorismo no país.
GAZETA BRASIL