Na agenda de indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,3% no terceiro trimestre ante o anterior, mesmo em momento de dificuldades com o quadro energético, diante dos cortes da Rússia no contexto da guerra na Ucrânia.
Analistas previam recuo de 0,2%. Na França, o PIB avançou 0,2% na mesma comparação, ante expectativa de alta de 0,1%, enquanto o PIB da Espanha cresceu 0,2%, ante expectativa de avanço de 0,3%.
Na zona do euro, o índice de sentimento econômico recuou a 92,5 pontos em outubro, na mínima desde novembro de 2020.
A Oxford Economics diz que, a partir dos dados por países até agora disponíveis, o PIB da zona do euro que sai nesta segunda-feira pode mostrar sinal “levemente positivo”. A própria consultoria lembra que previa até recentemente contração.
De qualquer modo, a Oxford acredita que a região deve sofrer contração econômica no quarto trimestre. Ela ainda acrescenta que dados que apontam para o futuro sugerem que “a questão é quão profunda a recessão será, não se haverá uma”.
Entre os dirigentes do BCE, Madis Müller afirmou que os juros devem continuar a subir no futuro próximo, para conter a inflação.
Já François Villeroy de Galhau também sinalizou que o aperto monetário continuará, mas comentou que as próximas altas não necessariamente serão de 75 pontos-base.
No setor corporativo, a ação da Air France-KLM recuava mais de 14% perto do fechamento em Paris, após a empresa aérea francesa ter exibido lucro abaixo do esperado no terceiro trimestre.
Volkswagen caía quase 2% em Frankfurt perto do fim do pregão, após reduzir projeção para a entrega de veículos neste ano. Airbus teve receita acima do esperado, mas com lucro ajustado inferior ao previsto e o papel subia mais de 3,5% em Paris, após ter chegado a cair.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsas da Europa fecham sem sinal único, com balanços e indicadores em foco no site CNN Brasil.