Um homem identificado como Marcos Pedroga Chaves, de 49 anos, é suspeito de tentar matar a sua esposa e o irmão dela, no final da tarde dessa quarta-feira (23), em uma chácara na zona rural de Itiquira (a 357 km de Cuiabá). Depois dos crimes, ele atirou em si mesmo e morreu.
Segundo a Polícia Militar, um familiar acionou a polícia informando sobre a briga e que as vítimas já estavam no hospital, sendo socorridas.
Quando os PMs chegaram no local, encontraram a primeira vítima. O homem, de 52 anos, relatou que estava na chácara com sua irmã e Marcos, que é marido dela, quando começou uma discussão.
No relato, ele afirma que no meio da briga, Marcos se levantou e disse: pera aí que eu resolvo isso agora. Em seguida, entrou na casa, pegou uma arma de fogo e disparou contra as vítimas. O cunhado foi atingido duas vezes, sendo no abdômen e no braço esquerdo. Já a mulher foi atingida no pescoço.
Na sequência, o suspeito colocou a mulher no carro e a levou para o hospital. Depois, fugiu.
O cunhado conseguiu caminhar até às margens da MT-370, onde pediu socorro e foi levado até o hospital. Por conta da gravidade, as vítimas foram encaminhadas para o Hospital Regional de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá).
O familiar das vítimas que tinha acionado a PM, pediu ajuda aos agentes para voltar até a chácara onde o crime aconteceu. Quando chegaram no local, encontraram a casa toda aberta e com marcas de sangue. No quarto de Marcos, foram encontradas duas espingardas no chão e uma sacola com várias munições.
Momentos depois, os militares foram informados de que um carro, com as mesmas características do veículo em que Marcos fugiu, foi encontrado abandonado próximo da MT-299. No local, o suspeito foi achado caído entre os bancos da frente. A suspeita é de que ele tenha tirado a própria vida.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local e confirmou a morte. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) também foi acionada e deu início aos trabalhos de análises. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
RD NEWS