O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta quinta-feira (31) com governadores para discutir a crise da segurança pública nos Estados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta quinta-feira (31) com governadores para discutir a crise da segurança pública nos Estados. O encontro, agendado para as 15h no Planalto, ocorre após um apelo público do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), solicitando que o presidente ouvisse os governadores.
A reunião, que contará com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tem como objetivo apresentar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública aos chefes dos estados.
Essa proposta foi encaminhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública ao Palácio do Planalto em junho e, desde então, está sob análise na Casa Civil, devido a divergências em torno de seu texto. Até o momento, confirmaram presença no encontro os seguintes governadores: Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo; Cláudio Castro (PL) do Rio de Janeiro; Ronaldo Caiado (União) de Goiás; Jerônimo Rodrigues (PT) da Bahia; Elmano de Freitas (PT) do Ceará; e Celina Leão (PP), vice-governadora do Distrito Federal.
Lula já planejava um encontro com os governadores há cerca de um mês, mas, devido ao alto número de queimadas na época, a convocação foi redirecionada para discutir o combate ao fogo, reunião da qual o presidente não participou, sendo liderada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Agora, diante dos recentes episódios de violência no Rio e das frequentes ocorrências em São Paulo, Bahia e Ceará, o Planalto decidiu dialogar com os governadores para oferecer ajuda do governo federal aos estados.
Além dos governadores e do ministro da Justiça, a expectativa é de que participem do encontro o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB); Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil; Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais; Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ); Paulo Gonet, procurador-geral da República; e Jorge Messias, advogado-geral da União.