Tecnologia busca ajudar nas decisões ao combate da doença no estado.
Aplicando inteligência artificial e estatística espaço-temporal a um painel inteligente, alunos do Laboratório de Pesquisa em Epidemiologia e Geoprocessamento do Araguaia, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Barra do Garças, a 512 km de Cuiabá, conseguiram mapear os casos de tuberculose no estado. Agora, a tecnologia deve ajudar no mapeamento da d0ença.
Até o início de dezembro deste ano, Mato Grosso registrou 1.980 casos da d0ença. A tuberculose é uma d0ença curável quando o tratamento é feito até o final. Ele dura no mínimo seis meses e é feito com quatro medicamentos, disponíveis no SUS.
A ferramenta criada pelos alunos utiliza a base de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Ao todo, nove estudantes de iniciação científica e dois alunos de mestrado criaram o projeto, mas o grupo de pesquisa é composto por 25 alunos e pesquisadores, que colaboraram direta ou indiretamente.
Segundo a coordenadora da pesquisa, Josilene Dália Alves, o "TB-MT Dashboard" é um projeto independente e foi criado com o objetivo de apoiar as decisões no enfrentamento da tuberculose (TB) no estado. O software oferece informações sobre regiões com alto risco da doença e previsões de cenários futuros, como interrupção de tratamento e morte.