Após uma reunião com o ditador venezuelano Nicolás Maduro em Caracas, Richard Grenell, enviado do presidente Donald Trump para missões especiais, anunciou na noite de sexta-feira que estava retornando aos Estados Unidos com seis americanos que estavam detidos na Venezuela. Grenell afirmou: ‘Eles acabaram de falar com @realDonaldTrump e não conseguiam parar de agradecê-lo.’ As identidades dos seis homens não foram divulgadas, mas foi relatado que pelo menos nove americanos foram detidos pelas autoridades venezuelanas, muitos acusados de terrorismo ou de agir como ‘mercenários.’
Em uma ligação com repórteres, o enviado especial dos EUA para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, insistiu que ‘os reféns americanos precisam ser libertados imediatamente, inequivocamente,’ alegando que a situação ‘não é uma troca de favores.’ O governo venezuelano reconheceu que Grenell e Maduro discutiram várias questões, incluindo migração, sanções e americanos detidos.
Apesar da recente posse de Maduro para um terceiro mandato, o governo dos EUA não o reconhece como o chefe de estado legítimo, acreditando que o candidato da coalizão da oposição, Edmundo González, venceu a eleição. Em uma declaração à imprensa, Trump expressou sua oposição ao regime de Maduro, dizendo: ‘Eles nos trataram não tão bem. Mas trataram, mais importante, o povo venezuelano muito mal.’
A visita de Grenell também teve como objetivo pressionar Maduro a concordar com o retorno de cerca de 400 membros da gangue venezuelana Tren de Aragua. Claver-Carone enfatizou que as deportações devem ocorrer ‘sem condições’ e são ‘innegociáveis.’
GAZETA BRASIL