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Veja o presente que Netanyahu deu a Trump

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, presenteou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com um pager dourado durante um encontro na Casa Branca na terça-feira, conforme confirmado por um oficial israelense.

Por Comando da Notícia

07/02/2025 às 00:18:55 - Atualizado há

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, presenteou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com um pager dourado durante um encontro na Casa Branca na terça-feira, conforme confirmado por um oficial israelense. Dmitry Gendelman, assessor do escritório de Netanyahu, explicou que o dispositivo fazia referência à operação secreta de Israel contra militantes do Hezbollah no Líbano, realizada no outono do ano passado.

Em uma postagem no Telegram, Gendelman compartilhou uma foto do presente na quinta-feira, descrevendo-o como um "pager dourado" e afirmando que o dispositivo simbolizava a decisão de Netanyahu, que levou a um ponto de virada na guerra e tornou-se o marco inicial para minar o moral da organização terrorista Hezbollah.

A operação secreta de Israel aconteceu em 17 de setembro, quando milhares de pagers explodiram simultaneamente em várias localidades do Líbano e partes da Síria. No dia seguinte, uma série de walkie-talkies também foi detonada. As explosões resultaram na morte de pelo menos 42 pessoas, incluindo 12 civis, e deixaram mais de 3.500 feridos, entre eles mulheres e crianças.

Após o ataque, Israel intensificou sua campanha militar contra o Hezbollah, matando seu líder Hassan Nasrallah em um bombardeio aéreo em Beirute no dia 27 de setembro. Em novembro, Netanyahu assumiu publicamente a responsabilidade pela operação dos pagers.

De acordo com fontes citadas pela CBS, dois ex-agentes de alto escalão do Mossad revelaram que a agência de inteligência israelense levou mais de dez anos para preparar a operação secreta. O plano inicialmente envolvia o envio de walkie-talkies com baterias explosivas para o Hezbollah por meio de uma rede complexa de empresas de fachada. Posteriormente, os espiões israelenses criaram um plano similar envolvendo os pagers.

A operação gerou críticas internacionais. O Comissário de Direitos Humanos da ONU, Volker Turk, qualificou o ataque como um ato “chocante” e “inaceitável”, que violava as leis de direitos humanos. O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, também se manifestou na Assembleia Geral da ONU, chamando o ataque de “outro exemplo gritante de métodos terroristas como meio para alcançar objetivos políticos” e pediu uma investigação internacional imediata sobre o caso.

O presente de Netanyahu a Trump, junto com a foto autografada pelo presidente americano que dizia “Para Bibi, um grande líder”, tornou-se um símbolo de uma operação que marcou a história recente do conflito no Oriente Médio e as tensões entre Israel e o Hezbollah.

Fonte: GAZETA BRASIL
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