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Delegado detalha novas evidências no caso Vitória Regina e aponta possível motivo da morte da jovem

A principal linha de investigação sobre a morte de Vitória Regina Sousa, de 17 anos, é de que a jovem tenha sido assassinada por vingança.

Por Comando da Notícia

06/03/2025 às 17:50:27 - Atualizado há
Foto: Gazeta Brasil

A principal linha de investigação sobre a morte de Vitória Regina Sousa, de 17 anos, é de que a jovem tenha sido assassinada por vingança. A informação foi confirmada pela polícia durante coletiva de imprensa na delegacia seccional de Franco da Rocha, nesta quinta-feira (6). A Delegacia de Cajamar está conduzindo as investigações sobre o caso, com o delegado Aldo Galiano Junior liderando o trabalho.

“Pela crueldade no local, com certeza foi vingança”, afirmou o delegado. “O que a gente quer estabelecer é se é uma vingança com participação de facção criminosa”, completou Galiano. A polícia indicou que o ex-namorado de Vitória, Gustavo Vinícius Santos, é um dos principais suspeitos de envolvimento no crime, sendo descrito como uma figura central na investigação. O delegado também revelou que já existe uma “prova contundente” de que o ex-namorado esteve próximo ao local do crime, mas ele se contradisse durante seu depoimento ao afirmar ter emprestado o veículo para um amigo, o que gerou desconfiança.

A polícia investiga a possibilidade de a facção criminosa PCC estar envolvida no assassinato, já que o corpo de Vitória foi encontrado com o cabelo raspado, um sinal característico de que a vítima teria supostamente traído alguém do PCC. “Há quatro meses, um integrante da facção foi preso na região onde o corpo foi encontrado”, acrescentou o delegado.

Ao todo, sete pessoas estão sendo investigadas, incluindo o ex-namorado de Vitória, o atual ficante da jovem, dois homens que interagiram com ela em um ônibus e dois que a abordaram enquanto ela esperava o coletivo. O dono do veículo que foi usado pelos suspeitos também é alvo da investigação.

Gustavo Vinícius Santos, ex-namorado da vítima, se apresentou espontaneamente à Delegacia de Cajamar, alegando estar se sentindo coagido e correndo risco. “Ele não foi preso, mas há inconsistências no depoimento dele, especialmente no que diz respeito ao horário dos eventos”, afirmou Galiano.

O corpo de Vitória foi encontrado na quarta-feira (5), em estado avançado de decomposição, em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o cadáver foi localizado com sinais de violência, incluindo a decapitação. A investigação continua em andamento, com a polícia aguardando os resultados da perícia para esclarecer as causas da morte e identificar todos os envolvidos no crime.

Fonte: GAZETA BRASIL
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