O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em uma suposta organização criminosa e tentativa de golpe de Estado, apresentou sua defesa preliminar ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (7).
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, um dos 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em uma suposta organização criminosa e tentativa de golpe de Estado, apresentou sua defesa preliminar ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (7). No documento, ele solicita que o ministro Alexandre de Moraes, o ministro Flávio Dino e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam ouvidos como testemunhas no caso.
Moraes é o relator da ação que investiga a suposta trama golpista, e a defesa de Azevedo argumenta que sua oitiva é necessária para garantir o direito ao contraditório e à ampla defesa. A defesa também afirma que o nome do ministro é citado diversas vezes na denúncia da PGR e que seu depoimento pode contribuir para o esclarecimento dos fatos.
O pedido inclui ainda o ex-ministro da Justiça e atual integrante do STF, Flávio Dino, com a justificativa de que ele era responsável pela pasta da Segurança Pública na época dos eventos de 8 de janeiro. A defesa sustenta que sua oitiva seria relevante para entender os procedimentos adotados para proteger as instituições democráticas.
A Polícia Federal apontou a existência de um plano articulado por membros da suposta organização criminosa, denominado “Punhal Verde Amarelo”, cujo objetivo seria assassinar Moraes, além do presidente e vice-presidente eleitos, Lula e Geraldo Alckmin.
A inclusão de Lula entre as testemunhas, segundo os advogados, ocorre em razão de sua condição de alvo do suposto plano golpista. O STF ainda não se manifestou sobre os pedidos feitos pela defesa do tenente-coronel.