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PMs são indiciados por assassinato de delator do PCC em Guarulhos

A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) indiciou, nesta segunda-feira (11), os policiais militares apontados como executores do assassinato de Vinicius Gritzbach.


Foto: G1 - Globo

A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) indiciou, nesta segunda-feira (11), os policiais militares apontados como executores do assassinato de Vinicius Gritzbach. O crime ocorreu em 8 de novembro de 2024, em frente ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e foi registrado por câmeras de segurança.

Gritzbach era um empresário que delatou integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) à Justiça e foi morto a tiros de fuzil. Os policiais militares indiciados pela Polícia Civil são o cabo Denis Antonio Martins, o soldado Ruan Silva Rodrigues e o tenente Fernando Genauro da Silva. Os três estão presos no Presídio Romão Gomes da Polícia Militar, na Zona Norte de São Paulo.

Além dos três apontados como executores, outros cinco policiais militares que faziam a escolta de Gritzbach no dia do crime também serão indiciados na segunda fase do inquérito por homicídio e organização criminosa. São eles: os soldados Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Souza, Romarks César Ferreira Lima, Samuel Tilltivz da Luz e o cabo Leandro Ortiz. Outros nove PMs envolvidos na segurança pessoal do empresário devem responder por organização criminosa. No total, 14 PMs tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar e estão presos no Presídio Romão Gomes.

Segundo a investigação, Denis Antonio Martins, do 30º Batalhão (Carapicuíba), e Ruan Silva Rodrigues, do 20º Batalhão (Barueri), foram os atiradores. O tenente Fernando Genauro da Silva, do 23º Batalhão (Pinheiros), é acusado de dar fuga aos atiradores.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também indiciou Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como “Bill” ou “Cigarreiro”, e os comparsas Diego dos Santos Amaral, o “Didi”, e Kauê do Amaral Coelho. Eles são apontados como os mandantes do crime. Kauê teria atuado como olheiro no aeroporto, avisando os atiradores sobre a chegada de Gritzbach. Os três estão foragidos e devem responder por homicídio e organização criminosa.

Matheus Soares de Brito e Tiago da Silva Ramos, conhecido como “Bob”, também foram indiciados por auxiliar Kauê na fuga para o Rio de Janeiro. Segundo a investigação, “Didi” e “Cigarreiro” participaram do sequestro de Gritzbach em janeiro de 2022, no Tatuapé, e o levaram a um “tribunal do crime” após ele ser acusado de envolvimento na morte do narcotraficante Antônio Bechelli Santa Fausta, o “Cara Preta”, assassinado em dezembro de 2021.

Cigarreiro tem ligações com o Comando Vermelho (CV) e o PCC e, um dia antes do assassinato de Gritzbach, teria se refugiado na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro. As investigações seguem em andamento para localizar e prender os foragidos.

GAZETA BRASIL

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