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Criminoso Procurado há 17 Anos é Preso Durante Concurso da Polícia Civil em São Paulo

Cristiano Rodrigo da Silva, de 40 anos, foi preso nesta segunda-feira (10) enquanto realizava o exame oral do concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo.

Por Comando da Notícia

13/03/2025 às 22:18:40 - Atualizado há
Foto: Diário do Nordeste

Cristiano Rodrigo da Silva, de 40 anos, foi preso nesta segunda-feira (10) enquanto realizava o exame oral do concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo. Ele estava sendo procurado pela Justiça há 17 anos pelos crimes de homicídio, roubo e falsidade ideológica, após se passar por policial para cometer um assassinato.

De acordo com o boletim de ocorrência, a captura foi realizada após um trabalho de inteligência da própria Polícia Civil, que identificou um mandado de prisão ativo contra o candidato. A prisão ocorreu na Academia da Polícia Civil, localizada no Butantã, na Zona Oeste da capital paulista, logo após a chegada de Cristiano para realizar a prova.

O mandado de prisão contra Cristiano foi expedido em 2007, em decorrência de um homicídio cometido em 2006, na Zona Leste de São Paulo. Ele é acusado de matar o funcionário de uma pizzaria, usando uma falsa viatura da Polícia Civil para enganar a vítima e cometer o crime. O companheiro de crime, Ricardo Fabiano da Silva Coutinho, já foi preso e condenado. A vítima foi algemada e levada até Mairiporã, onde foi executada com um tiro na cabeça. O carro da vítima foi roubado e encontrado incendiado em Guarulhos.

Segundo as investigações, Cristiano e Ricardo se apresentaram na pizzaria como policiais do 46º Distrito Policial de Perus e usaram um Gol com as cores das viaturas da Polícia Civil da época. A falsa viatura foi encontrada posteriormente em um estacionamento alugado por Ricardo Fabiano.

O concurso da Polícia Civil contou com a participação de Cristiano, que passou na prova escrita e também na fase de comprovação de idoneidade e conduta, que inclui a investigação social dos candidatos. A Polícia Civil informou que, segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a investigação social não pode ser usada para excluir um candidato, a menos que haja uma sentença condenatória transitada em julgado, o que não era o caso de Cristiano. No entanto, a identificação do mandado de prisão impediu que ele prosseguisse para a próxima fase, resultando em sua desclassificação.

Fonte: GAZETA BRASIL
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