Nesta quinta-feira (24), o senador Jean Paul Prates (PT-RN), que integra o grupo de trabalho de Minas e Energia no gabinete de transição de Lula, disse que a Petrobras deve alterar a sua política de preços a partir de 2023.
De acordo com ele, em vez de o mercado definir a formação de preços, será o governo que escolherá.
“Política de preços não é da Petrobras, é do governo”, disse Prates, que é cotado para o cargo de presidente da estatal no futuro governo Lula.
“Vamos começar a separar bem essas coisas. A Petrobras vai fazer a política de preços dela, dos clientes dela, como qualquer empresa”, afirmou.
Prates ainda defendeu que a política geral de preços venha de contas de estabilização e colchões de amortecimentos – propostas que estão em discussão no Congresso Nacional.
Prates descartou a possibilidade de intervenção estatal como congelamento de preços.
Desde 2016, com a chegada de Temer ao poder, a Petrobras segue o Preço de Paridade Internacional (PPI), que atrela o valor do combustível vendido à cotação do mercado internacional.