A Petrobras perdeu R$ 103,6 bilhões em valor de mercado desde a eleição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A estatal brasileira doi de R$ 448,7 bilhões para R$ 345,1 bilhões.
As ações preferenciais da Petrobras recuaram 25,5% no período até o fechamento de quinta-feira (24). As ordinárias caíram 21,4%. Ontem, as ações ordinárias se recuperaram em 3,9% na comparação com o fechamento de quarta-feira (23). Já as preferenciais aumentaram 0,1%.
A redução mais recente, de 12,9% (preferenciais) e 10,6% (ordinárias), se deu na terça-feira (22) depois de o banco UBS rebaixar a recomendação da Petrobras e reduzir o preço-alvo das ações.
No mesmo dia, o senador cotado para presidir a estatal Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou que vai pedir a suspensão dos processos de alienação de ativos da Petrobras. Isso acabou intensificando a queda da Petrobras.
O total de desvalorização seria suficiente para custear 52,3% do furo no teto de gastos proposto pelo governo petista de transição, de R$ 198 bilhões.
Na terça, o banco UBS cortou o preço-alvo das ações da Petrobras de R$ 47 para R$ 22 por papel preferencial. Ele também recomendou aos seus clientes a venda das ações da companhia.
O UBS estima que a Petrobras deva pagar um payout de 25%, o mínimo previsto em lei.
O payout é uma taxa calculada pela divisão dos dividendos pagos pelo lucro por ação.
GAZETA BRASIL