“Isto vai custar cerca de 800 milhões de euros”, precisou o presidente ucraniano num discurso por videoconferência, no início de uma conferência internacional de apoio à Ucrânia organizada em Paris perante representantes de 47 países.
Depois das conferências de Lugano, Varsóvia e Berlim , a reunião de Paris busca neutralizar a estratégia implantada pela Rússia desde outubro com o objetivo de fazer sofrer a população e enfraquecer a resistência.
“A Rússia age covardemente” e “tenta semear o terror entre a população” ao atacar infraestruturas civis, que são “atos de guerra”, disse o presidente francês, Emmanuel Macron, no início da conferência.
A vontade da comunidade internacional é ajudar os ucranianos a “resistir durante este inverno” contra uma Rússia, cujo objetivo é “mergulhá-los na escuridão e no frio”, acrescentou.
O encontro batizado de “Solidariedade ao povo ucraniano” começou na sede do Ministério das Relações Exteriores, na presença do primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal , entre outros líderes.
Os participantes se concentram em cinco setores-chave (energia, água, alimentos, saúde e transporte) para permitir que a Ucrânia preserve sua infraestrutura essencial.
“O objetivo imediato ( ) é que a rede elétrica ucraniana não entre em colapso, que não tenhamos um apagão por várias semanas, que a água não congele nos canos” porque eles ficarão fora de serviço “até o verão”, explicaram fontes diplomáticas francesas.
Esse esforço deve envolver o reparo da infraestrutura após cada bombardeio russo, para que a população possa passar o inverno e manter o moral.
Durante a conferência, o valor arrecadado para a causa deve ser divulgado.
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