No pedido, Terán disse que Castillo ordenou que as Forças Armadas e a Polícia Nacional pegassem em armas para atentar contra a ordem institucional e o Estado.
Desta maneira, ele teria contribuído para a o plano do então presidente de fechar o Congresso.
A promotoria peruana também acusa Castillo de ter dado ordem ao alto comando do exército para prender a procuradora-geral de Patrícia Benavides e permitir que seus apoiadores invadissem o Congresso.
Na última quarta-feira, Castillo armou um golpe de Estado, quando tentou fechar o Congresso do país por decreto no dia em que seria votado seu processo de impeachment.
A tentativa dele falhou, provocando o impeachment e a sua detenção, que continua sob custódia das forças de segurança do país.
De acordo com a promotoria, Castillo teve “plena consciência” que suas ações eram ilegais e que deveria ficar sob prisão preventiva por pelo menos 18 meses.
O ex-primeiro-ministro Aníbal Torres também está sendo processado, porém, seu paradeiro é desconhecido desde o dia da tentativa do golpe.