O governador reeleito do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), concedeu entrevista ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 3, para falar sobre as prioridades da sua gestão em 2023 e as previsões de impacto das ações do novo governo Lula para o agronegócio brasileiro. Ele defendeu o respeito à democracia, ao novo governo eleito, além do diálogo com a gestão federal. "Nós temos que compreender, e eu compreendo isso por mais que isso doa, e está doendo em muitos brasileiros, mas a democracia é isso, é ir para o processo eleitoral, participar, algumas pessoas não se conformam, alguns já se conformaram. O presidente Bolsonaro teve muitos votos no Mato Grosso no segundo turno, mas eu respeito a democracia, temos que respeitar a democracia. Por mais que isso possa doer, e está doendo em alguns eleitores, numa parte da população que tem uma ligação profunda com o presidente Bolsonaro, ou até mesmo que não goste do presidente Lula, mas isso é democracia", declarou Mendes.
Questionado sobre a economia de seu Estado e suas metas para 2023, o governador reeleito reforçou a boa situação financeira e capacidade de investimento. "Graças a Deus o Estado do Masto Grosso vive, hoje, um bom momento na sua história. Eu assumi o governo há quatro anos atrás, e pegamos um Estado com a economia o governo de Mato Grosso era muito ruim. E era um paradoxo, porque no Estado a economia privada ia muito bem, o agronegócio ia muito bem, e o governo quase quebrando. Salários atrasados, 13º não tinha sido pago, fornecedores, mais de 11 mil fornecedores atrasados. Isso consta no balanço. Nós fizemos um duro ajuste fiscal. No início, tivemos que tomar medidas que alguns chamavam naquele momento de duras, mas eu sempre chamei de necessárias. E, com isso, nós conseguimos recuperar a condição financeira e o equilíbrio fiscal. Existem alguns indicadores que mostram que nós somos o primeiro Estado do país em termos de ajuste fiscal e rigidez na condução da política fiscal. Isso significa que se tem dinheiro para investir. Em 2021 e 2022, nós fechamos com investimentos em cima da receita acima de 15%. Isso é muito bom, porque quando você investe você melhora a infraestrutura, melhora a educação, saúde, devolve para o cidadão aquilo que todos nós pagamos na forma de impostos através de bons serviços públicos. Neste ano, temos a previsão de investir novamente acima de 15% da nossa receita", disse ele.
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