REGIÃO AMBOS PRESOS

Pai joga mãe em vala na frente do filho em Barra do Garças; mulher destruiu a casa

Casal tem histórico de brigas e foi levado para a delegacia

Por Comando da Notícia

08/01/2023 às 15:15:51 - Atualizado há

Um casal foi parar na delegacia, após uma briga perturbar toda a vizinhança, na madrugada deste domingo (8) no bairro Bela Vista, em Barra do Garças (509 km de Cuiabá). A confusão ocorreu na frente do filho deles, que presenciou a mãe, de 23 anos, destruir a casa após ser jogada em uma vala pelo pai, de 33 anos.

A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica e, ao chegar no local, flagrou o suspeito saindo da residência e tentando fugir. Foi pedido para que ele parasse e colocasse as mãos na cabeça. No entanto, o mesmo não acatou as ordens.

Foi necessário dar voz de prisão a ele, usar de força física para imobilizá-lo e em seguida algema-lo. Durante a abordagem e revista pessoal, apareceu uma testemunha que trabalha na assistência social da cidade e mora nas proximidades, além de um idoso, que passaram a relatar aos militares o ocorrido com o casal.

A assistente social informou que já havia duas crianças da vítima em sua tutela, por conta das brigas constantes do casal. Nesta madrugada, os fatos se repetiram e, durante a briga, o suspeito agrediu fisicamente com socos e pontapés a vítima, jogando-a em uma vala que existe no terreno onde moram.

Após as agressões, a vítima, revoltada, quebrou praticamente todos os objetos e utensílios da casa como geladeira, televisão, vasilha, sofás e rasgou roupas, além de espalhar muita comida pela casa. Toda a violência foi presenciada pelo filho caçula da vítima, que estava no local.

Por esse motivo, a guarnição acionou o Conselho Tutelar que, por sua vez acionou a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) para registrar os danos aos móveis e eletrodomésticos ocorridos na casa.

Diante dos fatos, marido e mulher foram conduzidos à central de atendimento para registro do boletim de ocorrência e entregues à Polícia Judiciária Civil. O Conselho Tutelar ficou responsabilizado pelas crianças.

Fonte: FOLHA MAX
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