Por meio de nota, o Tribunal de Justiça informou que o caso corre sob segredo de Justiça, mas confirmou que em decisão da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, foi concedida a progressão ao regime aberto, após ser verificado o cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.
Condenada em 2006 a 39 anos e seis meses de prisão pelo duplo homicídio, Suzane também foi considerada “indigna” pela Justiça de receber a herança da família numa decisão de 2011 que foi depois confirmada em 2015. No entanto, antes da determinação final, Suzane já havia declarado, em 2014, que não fazia mais questão do patrimônio. Na ocasião, ela afirmou à Justiça que pretendia se reaproximar do irmão, Andreas, que não teve qualquer envolvimento no assassinato de seus pais.
Em 2022, completaram-se 20 anos do assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen no bairro do Brooklyn, em São Paulo. A filha deles, Suzane von Richthofen, à época com 18 anos, foi identificada como a mandante do crime. Ela e o namorado, Daniel Cravinhos, visavam a ficar com a herança dos pais dela, que eram contra o namoro. O cunhado de Daniel, Cristian, também participou da execução do casal.