Chuvas derrubam pontes e cidade de MT fica ilhada

A Prefeitura de Peixoto de Azevedo decretou situação de emergência por causa das fortes chuvas nos últimos dias. Em algumas localidades, houve queda de pontes, deixando comunidades rurais totalmente ilhadas.

De acordo com a prefeitura, ações de recuperação dos danos estão sendo realizadas para garantir a trafegabilidade à população que não tem condições de sair de suas casas. Em algumas localidades, a chuva chegou a levar toda a estrutura da ponte de madeira.

O decreto assinado pelo prefeito Maurício Ferreira (PSD) autorizou a mobilização de todos os órgãos municipais e convocação de voluntários para colaborar nas ações de reabilitação e assistência à população afetada.

O documento autoriza que agentes da Defesa Civil, em caso de risco, a entrar nas casas para prestar socorro ou para determinar a saída dos proprietários, além de usar propriedade particular, no caso iminente perigo público.

Também autoriza o início a processos de desapropriação de espaços particulares que estejam em áreas de risco.

"No processo de desapropriação deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades localizadas nas áreas inseguras. Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado pela comunidade", diz trecho do decreto.

Além disso, os contratos de compra, de prestação de serviços e de obras relacionadas a reabilitação de algum bem que foi destruído ou prejuízos pelas chuvas estão dispensados de licitação.

O decreto tem validade de 90 dias podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

MAIS ÁGUA

A chuva não dará trégua a Peixoto de Azevedo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), o temporal deve continuar até o final de semana.

Até o próximo sábado, 21 de janeiro, o percentual de chuva é de 90% para todos os dias, menos na sexta, 20, quando o previsto é de 63%.

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