O policial militar Paulo Cesar de Souza Guirra, de 43 anos, foi condenado por um júri popular a 18 anos e 8 meses de prisão, pelo assassinato do estudante de medicina Maurício Rodrigues Pinheiro, de 23 anos. O jovem, que era filho de um policial federal, foi morto a tiros em uma boate, em Barra do Garças, durante uma festa.
A sentença foi lida pelo juiz Douglas Bernardes Romão, da Primeira Vara Criminal de Barra do Garças. Paulo César de Souza Guirra, que era policial militar pelo estado de Goiás, chegou a ser preso e encaminhado para o presídio militar em Santo Antônio do Leverger, mas respondia o processo em liberdade.
Ele foi condenado pelo crime de homicídio a 18 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado, mas sua defesa já recorreu junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Maurício foi morto no dia 30 de janeiro de 2016, com quatro tiros disparados pelo policial militar.
Testemunhas apontaram que o policial estava exibindo sua arma na festa e teria se aproximado do estudante e efetuado os disparos a queima roupa. O jovem chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não resistiu.
O delegado Joaquim Leitão Junior, que investigou o caso, à época apontou que o policial militar relatou ter sido agredido pelo estudante, mas esta acabou sendo uma versão isolada, tendo em vista que as testemunhas apresentaram uma versão diferente. "Ele chegou atirando e teria feito uma ameaça do tipo "não mexer mais com policial", mas deu azar porque tinham policiais à paisana no local e o imobilizaram logo após os disparos", disse.
O policial militar chegou a ser preso, mas acabou sendo libertado após alegar transtornos psicóticos e necessidade de tratamento e acompanhamento médico, segundo laudos de um psiquiatra feito na ação, segundo informações do site Araguaia Notícia.
FOLHA MAX