Corpos estão no Instituto Médico Legal e a Perícia Oficial e Identificação Técnica informou que, para a liberação, é necessário a conclusão dos exames de DNA. Batida envolvendo dois carros aconteceu em janeiro e vitimou sete pessoas.
Mais de um mês se passou e os corpos da família que morreu carbonizada em um acidente de carro na BR-163, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, ainda não foram liberados para enterro, conforme informou ao g1, o tio de Idalena Bocheneki de Oliveira Prado, Albino Bocheneki.
Os corpos continuam no Instituto Médico Legal (IML) e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) informou que, para a liberação, é necessário a conclusão dos exames de DNA. A Politec ainda disse que as análises de identificação genética estão na última etapa e que as técnicas empenhadas são delicadas, o que demanda tempo. (Veja nota completa ao final da reportagem).
Conforme Bocheneki, a irmã de Idalena fez coleta de sangue para exame de DNA em Cuiabá e, há mais de um mês, a família recebe do IML a resposta de que os corpos "ainda estão sendo investigados".
A família aguarda também as Certidões de Óbito e a demora, relata o tio, tem causado sofrimento.
"A minha irmã, que é mãe de Idalena, vive em desespero. Até teve que fazer um exame do coração, um cateterismo. Ela não está bem, vive à espera para poder velar os corpos", contou.
O acidente aconteceu no dia 6 de janeiro, quando o motorista de um dos carros, que seguia sentido Rondonópolis a Mato Grosso do Sul, perdeu o controle da direção e avançou na pista contrária, batendo de frente com o veículo onde que estava a família, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além da professora Idalena, morreram carbonizados o marido dela, Demárcio Bocheneki, e as duas filhas, Sara e Clara. A família voltava de férias e estava acostumada com a estrada.
O casal do outro carro também morreu no local.
A Diretoria Metropolitana de Laboratório Forense da Politec informa que os exames de identificação genética estão na última etapa. Depois, serão feitas as análises estatísticas e redação dos laudos. Entretanto, caso algum perfil genético não tenha sido obtido na íntegra, é necessária a repetição da última etapa de análise.