Uma das linhas de investigação é de que o PM tinha um desacerto com a facção.
O delegado Alexandre Nazareth, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que o soldado da Polícia Militar, Marcos Gustavo de Oliveira, 28 anos, pode ter sido executado por uma facção criminosa.
O crime aconteceu na madrugada desse domingo (26), no bairro Capão do Pequi, em Várzea Grande. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é de que o PM tinha um desacerto com a facção.
O delegado Alexandre Narareth disse Repórter MT que o modus operandi leva acreditar que o homicídio foi feito pelo Comando Vermelho. "Pelas características, sejam integrantes do Comando Vermelho. Só que isso ainda é uma especulação. Não temos a identificação", diz.
"Mas pelas circunstâncias em que o corpo foi encontrado na casa, o modus operandi utilizado na execução da vítima, nós acreditamos que tenha disso praticado pela facção do bairro", salienta.
Uma das linhas de investigação é de que o PM tinha um desacerto com a facção. Conforme Nazareth, o celular do policial militar foi apreendido e, somente após a perícia do aparelho, a real motivação do crime deve ser revelada.
O crime
Segundo o delegado, Marcos Gustavo foi morto com cinco tiros e 14 facadas. "Foram feitos disparos de duas armas de fogo. Na análise do local achamos dois tipos de calibres diferentes", explica.
Um dos tiros atingiu o tórax do PM. Após constatarem a morte dele, os bandidos foram até a cozinha, pegaram uma faca de serra e fizeram várias perfurações no rosto da vítima. Análise preliminar constatou 14 furos.
O corpo do militar foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde passará por exames de necropsia.
Marcos estava lotado no 10º Batalhão da PM, mas estava afastado das atividades.
A Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) apura o caso.