José Rainha, líder da Frente Nacional de Luta (FNL), foi preso pela Polícia Civil de São Paulo, nesse sábado (4), por suspeita de extorsão a proprietários rurais na região do Pontal do Paranapanema (SP). A polícia também informou que foram apreendidas armas supostamente usadas em conflitos agrários.
Policiais também apreenderam armas supostamente usadas em conflitos agrários, sendo 2 fuzis calibre 556 e duas espingardas calibre 12 e calibre 357.
“As prisões preventivas têm como objetivo a interrupção do ciclo delitivo e promoção de prevenção geral e paz no campo. É importante ressaltar que em nada se confundem com os atos decorrentes do Carnaval de 2023, quando um grupo invadiu nove propriedades rurais, mas sim visa a apuração do ciclo de violência decorrentes de extorsões e dos disparos de arma de fogo, incluindo fuzil, o que colocou em risco número indeterminado de pessoas”, diz a polícia em comunicado.
A FNL confirmou a prisão de Rainha, que é ex-líder do Movimento de Trabalhadores Sem-Terra (MST), e de Luciano de Lima, outra liderança do movimento. A Frente defendeu, no entanto, que a ação da polícia tem “cunho político”.
A Polícia nega que as prisões estejam ligadas ao ato de ocupação: “É importante ressaltar que em nada se confundem com os atos decorrentes do Carnaval de 2023, quando um grupo invadiu nove propriedades rurais, mas sim visa a apuração do ciclo de violência decorrentes de extorsões e dos disparos de arma de fogo, incluindo fuzil, o que colocou em risco número indeterminado de pessoas”.
Em 2015, Rainha Junior foi condenado a 31 anos de prisão após ser acusado pelo Ministério Público Federal de desviar recursos destinados à reforma agrária. Sua defesa entrou com recurso e ele permanecia em liberdade.