As ações praticadas pelos investigados envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (21) a terceira fase da operação Renegados, que mirou uma organização criminosa composta, entre outros membros, por policiais civis. A ação foi feita pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e pela Polícia Civil, por intermédio da Corregedoria-Geral da instituição. O objetivo foi o cumprimento de ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão e prisão preventiva.
Além das ordens de busca, a operação cumpre 10 mandados de prisão preventiva contra alvos da operação. Os mandados são cumpridos nas cidades de Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Rondonópolis.
A operação se fundamenta na continuidade da investigação conjunta realizada em Procedimento de Investigação Criminal (PIC) instaurado pelo GAECO e em Inquérito instaurado pela Corregedoria-Geral da Policial Civil. A investigação busca desarticular uma organização criminosa composta, além de policiais civis e outros membros, por informantes do grupo.
Os elementos informativos e provas colhidos durante as investigações, demonstraram que a organização criminosa era comandada por policial da ativa, o qual se utilizava de técnicas de investigação com o uso de equipamentos da Polícia Judiciária Civil, além da facilidade de ser chefe de operação de uma delegacia da Capital, para facilitar e encobrir as ações criminosas do grupo.
As ações praticadas pelos investigados envolvem a prática de crimes graves como concussão, corrupção, peculato, roubo e tráfico.
O Ministério Público e a Polícia Civil comungam esforços para combater os que desonram sua missão institucional e renegam a nobre missão do combate à corrupção e criminalidade. A lei é para todos e com muito mais rigor deve atingir aqueles que abusam da função pública e se utilizam do cargo e do aparato estatal para o cometimento de crimes.