O agente funerário Romário Dias Ferreira, de 32 anos, assassinado a tiros na noite desta quarta-feira (22), em Sinop, havia sido aprovado no concurso da Polícia Militar e sonhava com o cargo que estava prestes a assumir.
"Ele iria assumir no mês que vem. Já tinha até conversado com os patrões e estava para sair do trabalho", disse um amigo de Romário, que preferiu não se identificar.
"Ser militar era o sonho dele, até as roupas eram todas de militar, tinha jaquetão do Exército, tinha uma paixão. Sabia tudo de Segunda Guerra Mundial, era uma enciclopédia", completou o amigo.
Romário foi descrito como um homem muito responsável e querido por todos à sua volta.
"Às vezes, quando a pessoa morre, vira um santo, mas no caso dele, era isso mesmo. Todos gostavam dele, era querido e muito conhecido na cidade", afirmou o amigo.
Romário era divorciado e tinha um filho de apenas três anos. Na noite do crime a criança estava com a mãe.
O homicídio
Dois homens foram vistos por vizinhos invadindo a propriedade da vítima, localizada no Bairro Boa Esperança. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência.
Romário foi encontrado caído no sofá da sala, com o rosto alvejado por disparos de arma de fogo. O estrago foi tão grande que a vítima teria até perdido massa encefálica.
O irmão e o avô da vítima estavam em casa no momento do crime.
À Polícia o irmão disse que estava dormindo quando o crime aconteceu e foi acordado pelo barulho dos disparos.
A Polícia Civil investiga a motivação e autoria do crime.
MidiaNews