Líder da oposição no senado, Rogério Marinho (PL-RN) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja incluído como investigado no inquérito das fake news, por causa da declaração de que o plano para atacar Moro e outras autoridades é uma "armação" do ex-juiz.
No documento, Marinho cita também a declaração do presidente, ao lembrar durante uma entrevista do tempo na prisão, de que só estaria tudo bem quando conseguisse "foder esse Moro".
O senador acusa Lula de propagar informações falsas com "flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democráticas". O trecho faz referência à fala do petista de que o plano do PCC para matar autoridades, dentre elas Moro, era mais uma "armação" do senador.
"Questionar o trabalho desenvolvido pela Polícia Federal, pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, sem qualquer embasamento e a partir de notícias sabidamente falas, é atentar contra as instituições republicanas. O direito à liberdade de expressão do presidente da República não é absoluto", afirma o documento.