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EX-NAMORADO MATOU

Passeata reúne centenas de pessoas para pedir justiça por morte de Emilly

Emilly morreu com golpes de faca na frente do filho de apenas 4 anos; ex-namorado confessa crime e segue preso


Vestidos de branco, centenas de pessoas compareceram na tarde deste sábado (25.03) em uma passeata para pedir justiça pelo feminicídio de Emily Bispo da Cruz, de 20 anos de idade, que morreu esfaqueada pelo ex-namorado, Antônio Aluízio da Conceiçção Marciano, na frente do próprio filho de apenas 4 anos de idade, na semana passada.

A mobilização foi feita a partir de um grupo de whats app criado por familiares, amigos e a comunidade em geral do bairro Pedra 90, bairro de Cuiabá onde o crime aconteceu em plena luz do dia, logo nas primeiras horas da manhã.

Antônio foi preso no final do mesmo dia e confessou o crime em depoimento à Polícia Civil. Um vídeo, mostrou toda a ação criminosa e a criança ao lado da mãe sendo morta. Antônio decidiu se entregar à polícia no final da tarde do mesmo dia que cometeu o crime, já acompanhado de uma advogada.

No dia do crime, ficou circulando com a moto na região, aguardando o exato momento de Emilly sair de casa. Ele usou uma faca da sua casa que estava em sua cintura. Segundo ele, foi cobrar uma resposta de um pedido de casamento que tinha feito à vítima dois dias antes. Porém, os dois já estavam separados há, pelo menos, 24 dias. Ele também já tinha adquirido passagem de ônibus para fugir para o estado do Pará, onde nasceu.

O frentista foi preso em uma casa abandonada na região do Parque Geórgia, após decidir se entregar. Segundo ele, o crime foi passional motivado por paixão, porém tese descartada pelo delegado. "Crime premeditado calculista e não teve nada de injusta provocação. A vítima estava vivendo a vida dela, levando o filho na escola. E ele de forma premeditada, já havia adquirido passagem para fugir . Ele esperou o exato momento que ela saísse de casa, isso não é um crime passional e sim um crime brutal", destacou o delegado.

Antônio vai responder pelo crime de feminicídio majorado, com pena aumentada de um terço até metade, sendo que poderá ser condenado a 18 a 40 anos de reclusão.










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