O presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), Clovis Bersot Munhoz, pediu afastamento do cargo depois de uma série de escândalos envolvendo o nome dele. No ano passado, ele foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de abuso sexual contra uma enfermeira que trabalhava com ele em um hospital particular do centro do Rio de Janeiro. Munhoz nega o caso. A polícia ouviu a vítima e outras testemunhas que estavam dentro do centro cirúrgico. Esta é a segunda vez que ele pede o afastamento. Na última vez, ele ficou afastado por 88 dias e, segundo as informações do Cremerj, isso se deve a todo trabalho de investigação que estava sendo feito na época. Desta vez, Munhoz alegou que estaria realizando uma consultoria em São Paulo e que, por isso, não teria condições de permanecer no Rio. Quem vai assumir o cargo, será o vice-presidente do Cremerj, Guilherme Castelliano Nadais. O Conselho Federal de Medicina apura o caso em Brasília juntamente com a Polícia Civil.
*Com informações do repórter Mateus Koelzer