DESTAQUE Grupo criminoso

Família de Barra do Garças é ameaçada e extorquida em R$ 4 mil por faccionados do Pernambuco que são presos

Uma operação denominada Cerco Fechado chegou a identificação dos envolvidos

Por Comando da Notícia

08/04/2023 às 12:31:55 - Atualizado há

O núcleo do Gaeco de Barra do Garças, grupo de investigação permanente do Ministério Público e as Polícias Militar e Civil, atuaram para desmantelar grupo faccionado que extorquiram uma família em Barra do Garças (município a 509 km de Cuiabá). Os suspeitos se se autointitulavam e se declaravam faccionados de determinada organização criminosa, ameaçando vítima e seus familiares, inclusive uma criança de cinco anos de idade, filha da vítima.

Os criminosos exigiam que a vítima efetuasse o depósito de valores de R$ 10 mil reais, por meio de ameaça feitas pelas redes sociais, apresentando fotografias de familiares da vítima e a localização da residência. Com o intuito de intimidar a vítima ainda mais, os criminosos usavam nomes de faccionados conhecidos e temidos na região com ameaças em tom de represália.

Na medida que as negociações avançavam, o valor exigido diminuía, chegando a R$ 5 mil. Ao fim, o grupo criminoso conseguiu extorquir R$ 4 mil, pagos pela vítima.

As investigações miraram num núcleo que operava de dentro do presídio de Igarassu (PE), distante a 25 km do Recife. Fora da unidade prisional, esse núcleo tinha o apoio da mãe de um dos investigados que recebia os valores das extorsões.

O Gaeco deflagrou na quinta-feira (6/4) a "Operação Cerco Fechado" para o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão domiciliar e de prisão contra integrantes de uma organização criminosa em Recife (PE). As investigações constataram que uma organização criminosa é responsável por vários casos de extorsão, com ordens que partiam de dentro de presídio no interior de Pernambuco. A operação conjunta contou com apoio do Gaeco|PE e da Polícia Civil do Estado de Pernambuco.

Além das medidas judiciais de prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar, a Operação Cerco Fechado obteve a indisponibilidade e bloqueio de contas bancárias dos investigados, mirando desconstituir a associação criminosa. Os investigados ficarão presos em Igarassu-PE à disposição do Poder Judiciário. O delegado Joaquim Leitão Júnior esteve à frente da investigação no GAECO (MPEMT).

Em Mato Grosso, o Gaeco-MT é uma força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar.

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