Os advogados escrevem no documento que Anderson Torres “possui residência fixa, ocupação profissional lícita, tem bons antecedentes, não representa um perigo para a sociedade, ao passo que não tem condições de interferir no curso das investigações ainda em andamento, que, a propósito, já caminham para a sua conclusão”.
"Seu estado de saúde psíquica inspira cuidados, sua genitora enfrenta grave doença e suas filhas atualmente necessitam de acompanhamento psicológico e psiquiátrico, mas não há pedido de clemência ou compaixão, ainda que o momento assim oportunize. Clama-se apenas por avaliação minuciosa e imparcial das circunstâncias que envolvem sua prisão", diz a defesa.
Em nova tentativa de soltura, ressaltam os argumentos sobre a saúde mental de Torres, que “inspira cuidados”. “Que Vossa Excelência, à vista das razões em anexo, POSSA RECONSIDERAR a decisão agravada e revogar a prisão preventiva do agravante ou, ao menos, substituí-la por uma das cautelares elencadas no art. 319 do CPP ou pela prisão domiciliar”, diz a defesa.
O recurso cita ainda a mãe do ex-ministro que está tratando uma doença grave e as filhas que “atualmente necessitam de acompanhamento psicológico e psiquiátrico”, segundo os advogados. No entanto, os defensores afirmam que não é um “pedido de clemência ou compaixão”, “ainda que o momento assim oportunize”. A equipe pede que Moraes faça uma avaliação minuciosa e imparcial das circunstâncias que envolvem a prisão de Anderson Torres.
GAZETA BRASIL