O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta terça-feira, 2, que a defesa do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, se manifeste após a produção de um relatório, realizado pelo psiquiatra Bruno Brunelli, da Gerência de Serviços da Atenção Primária Prisional, o qual a equipe de reportagem da Jovem Pan teve acesso, atesta para um bom estado geral do investigado e sem que haja um risco do ex-ministro da Justiça de se suicidar.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta terça-feira, 2, que a defesa do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, se manifeste após a produção de um relatório, realizado pelo psiquiatra Bruno Brunelli, da Gerência de Serviços da Atenção Primária Prisional, o qual a equipe de reportagem da Jovem Pan teve acesso, atesta para um bom estado geral do investigado e sem que haja um risco do ex-ministro da Justiça de se suicidar. “Em cumprimento à despacho proferido em 28/04, foram juntados aos autos nessa data vários documentos, dentre eles relatório médico firmado pelo Dr. Bruno Brunelli, CRM 24.351. Dê-se vista à defesa, para que se manifeste em 24 horas sobre o laudo médico e a necessidade de transferência de ANDERSON GUSTAVO TORRES para o hospital penitenciário. Cumpra-se. Brasília, 2 de maio de 2023”, afirma trecho da decisão do magistrado. O entendimento de Moraes ocorre após o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Klepter Rosa, enviar o documento ao Supremo em que confirma que não há “desejo de morte e ideação suicida” de Torres – alegações que haviam sido aventadas pela defesa do ex-ministro para sustentar um pedido de habeas corpus na Corte. O comandante ressaltou, ainda, que não é necessária a transferência de Anderson para um hospital penitenciário. Na última semana, representantes de Torres afirmaram que o quadro do político era grave e com a possibilidade da “tentativa de autoextermínio”. “Ainda com o intuito de conter essas crises e prevenção de suicídio, indico internação domiciliar”solicitou a defesa. No entanto, os pedidos realizados na Suprema Corte para que a prisão preventiva fosse revogada foram negados, tanto pelo ministro Moraes como pelo ministro Luís Roberto Barroso.